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A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

Ter ou não ter feriados

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Continuam as negociações sobre a redução de feriados, civis e religiosos, a implementar a partir deste ano civil. Ou talvez do próximo, já que a Igreja Católica avisou o Governo de que poderá já não haver tempo útil para alterar o calendário de festividades litúrgicas definido para este ano de 2012. Gosto tanto de um feriado como outra pessoa qualquer. E nem me passa pela cabeça tomar posição nessa controvérsia do aumento (ou não) da produtividade através da extinção dos feriados. O que realmente me deixa perplexa é o critério utilizado para escolher os feriados a extinguir. Os feriados religiosos são da responsabilidade da Igreja. Os feriados civis são da responsabilidade do governo e resultam da necessidade de festejar alguma coisa que é importante para a comunidade. E o governo optou pelo 5 de Outubro, que assinala a implantação da República, e o 1.º de Dezembro, que celebra a Restauração da Independência de Portugal. Terá tirado à sorte? O 5 de Outubro, tal como o 25 de Abril

Dúvidas!

Porque às vezes temos de rir, quando pensamos neste nosso mundo. Rir para não chorar! A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa mundial. A pergunta era: "Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo." O resultado foi desastroso. Foi um total fracasso. Os europeus do norte não entenderam o que é "escassez"; Os africanos não sabiam o que era "alimentos"; Os espanhóis não sabiam o significado de "por favor"; Os norte-americanos perguntaram o significado de "o resto do mundo"; Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre "opinião"; O parlamento português ainda está a debater o que significa "diga honestamente".

A propósito d' O Anjo Branco

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Acabei de ler há pouco tempo o livro de José Rodrigues dos Santos O Anjo Branco, publicado pela Gradiva. Conta a história de José Branco, desde a sua infância em Penafiel, até à sua vida de médico no norte de Moçambique, em plena Guerra Colonial, passando pela sua vivência de jovem universitário em Coimbra. Confesso que não o achei uma grande obra literária. As personagens são pouco elaboradas, unidimensionais. O ritmo da ação é lento, entrecortado por diálogos às vezes repetitivos, pouco profundos. No entanto, a história de José Branco acaba por se tornar um simples pretexto para a verdadeira história do livro, que é o colonialismo em Moçambique nos anos 60 e 70 do século passado, a Guerra Colonial, os contextos sociais e políticos, as motivações, os soldados, os colonos, os funcionários. A PIDE. Os combates e o massacre de Wiriamu. Os participantes e os espectadores. Como documento de uma época, esta é uma obra que vale a pena ler. Talvez não seja um romance histórico, mas é c

A burocracia da morte

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Acabámos de saber que, neste mês de Fevereiro, morreram mais pessoas em Portugal do que o costume nesta época do ano, especialmente acima dos sessenta e cinco anos. O relatório aponta para o frio e a gripe como os grandes responsáveis. Não duvido, claro. Mas penso também que os aumentos dos preços, da energia elétrica às taxas moderadoras, podem ter tido um efeito na qualidade de vida de muitas dessas pessoas, que vivem com pensões e rendimentos diminutos. Esta situação fez-me lembrar um texto terrível (pela realidade de que levanta o véu) de Maria José Morgado, que encontrei aqui . Mostra-nos um panorama triste, de uma sociedade em falência mais do que económica, de valores familiares e solidários. E faz-me pensar se os gastos com a tal burocracia da morte, de que Maria José Morgado fala, não deveriam ser direcionados para o apoio aos vivos. Enquanto é tempo! Vale a pena ler. Morrer em Lisboa Num destes dias consultava atormentada uma estatística de óbitos na cidade de Lisboa.

Se isto não é o céu, são os arrabaldes!

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Aproxima-se mais um fim de semana de sol, com tudo o que tem de positivo e de negativo. Negativo, pelos problemas que a seca já está a criar no setor agro-pecuário nacional, positivo para quem vive na cidade e espera pelo fim de semana para dar uma voltinha e carregar as baterias. Por isso, deixo aqui a minha sugestão para um belo passeio, entre a serra e o mar.  (O Portinho da Arrábida) Não é longe. A uma hora de Lisboa, à saída de Setúbal, situa-se a serra da Arrábida. É difícil inventariar tudo o que se pode descobrir na serra, os passeios que aí se podem dar, os petiscos que se podem comer nas redondezas, do choco frito de Setúbal às tortas de Azeitão. Para passeios pedestres, aconselho uma vista de olhos às propostas da SAL (Sistemas de Ar Livre) , sempre interessantes e bem organizadas. Mas, para os preguiçosos que gostam de andar de carro ou de mota, há uma rota totalmente irresistível. A melhor hipótese é sair de Setúbal na direção das praias da Figueirinha e Porti

Alguém viu a princesa da Tailândia?

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É que eu não consegui ver. Fiz zapping por todos os telejornais e, talvez por pouca sorte minha, só apanhei as notícias do costume, que se repartem, de modo idêntico, entre a crise e o futebol. Poderá ter havido alguma reportagem,  mas pequenina, envergonhada, despercebida. Parece-me que a nossa comunicação social não percebeu bem a importância da oferta tailandesa a Portugal, a prova de respeito e amizade que, cruzando o tempo, pode constituir-se numa relação privilegiada. Mas não foi só a comunicação social. O nosso Presidente da República também não se dignou aparecer, sendo representado pela primeira-dama e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas. Quem só entende a linguagem dos números não percebe como a linguagem dos afetos pode ser importante na própria economia. Felizmente, há quem perceba. D. Duarte de Bragança esteve presente, numa representação suprapartidária e intemporal do povo que há cinco séculos se ligou ao povo tailandês. Transcrevo as palavras seguin

O Sião em Belém

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Hoje, a princesa Maha Chakri Sirindhorn, herdeira do trono tailandês, está em Lisboa para inaugurar a Sala Thai, um pavilhão tailandês oferecido pelo seu país a Portugal no âmbito das comemorações dos 500 anos de relações diplomáticas entre os dois países. Foi em 1511 que o navegador português Duarte Fernandes aportou a Ayuthaya, capital do Reino do Sião (atual Tailândia). Foi bem recebido pelo rei, firmando com ele uma aliança que ainda hoje se mantém. Para comemorar tão antiga aliança, o governo tailandês encomendou e construiu em Banguecoque o pavilhão que foi depois transportado de barco até ao Jardim Vasco da Gama, em Belém, onde está montado desde o final do ano passado. Esta obra lindíssima foi concebida pelo arquitecto    Athit Limmu e acabou por representar o «símbolo da amizade» entre os dois países, por se inspirar nas linhas arquiteturais da cidade de Banguecoque e no Mosteiro dos Jerónimos.  O telhado foi coberto com placas que se assemelham à pele de um dragão o

Cantar a crise

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Depois das boas notícias da área da cultura, voltam as más notícias: o desemprego continua a aumentar e as previsões para este ano são tudo menos animadoras.  Como é costume, os portugueses reagem com o humor, uma espécie de sarcasmo resignado, ou uma resignação sarcástica. No seu último trabalho Boss para os amigos , Boss AC canta a crise, a falta de emprego, a falta de dinheiro, a desesperança de uma juventude que se sente defraudada. Sempre com humor: "Ó mãe, fazias-me era rico em vez de bonito!" Com muito sentido de oportunidade, a SIC Notícias fez um spot   intercalar com esta canção e imagens da atualidade. Vale mesmo a pena ver e ouvir. E refletir.

Um Urso de Ouro português

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Faz hoje 28 anos. Mas João Salavisa tem uma dupla razão para festejar. Ontem, na prestigiada Berlinale 2012, o Festival de cinema de Berlim, ganhou o Urso de Ouro para a melhor curta-metragem, com o seu filme "Rafa", que conta a história de um miúdo de 13 anos que deixa a sua casa nos súburbios para procurar a mãe, detida numa esquadra de polícia de Lisboa por conduzir sem carta.  No seu agradecimento, perante 1600 espetadores, disse ainda que dedicaria o prémio ao governo português.  "Mas só na condição de nos ajudarem nos próximos anos, porque não sabemos o que vai acontecer com o nosso cinema", acrescentou.   João Salavisa estudou Realização na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e desde 2005 que vem a acumular prémios, entre os quais se distingue, já em 2009, a Palma de Ouro do Festival de Cannes com a sua curta-metragem "Arena". Foi o primeiro português a obter tal prémio. Também o filme “Tabu”, de Miguel Gomes, foi distinguido com o pré

A Simplesmente Maria

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Comemorou-se esta semana (mais precisamente no dia 13) o Dia Mundial da Rádio. Contrariamente ao que previam os profetas da desgraça, a rádio não desapareceu com o desenvolvimento da televisão. Continua de boa saúde e a fazer companhia aos automobilistas durante as longas horas de deslocações a que todos estamos sujeitos. Mas não há dúvidas de que já não tem a importância que tinha noutros tempos. Nos dias da minha infância, tinha centralidade na vida diária, acompanhava as tarefas domésticas e todos conheciam os principais programas e cantarolavam os mesmos anúncios.  Tudo isto fez-me lembrar a "Simplesmente Maria". Quem se recorda? Era uma rádio-novela, ou folhetim radiofónico, que passava diariamente na Rádio Renascença. Começou em 1973 e só terminou nos finais de 1974, tendo feito a transição revolucionária sem perturbações. Era transmitida a seguir ao almoço e Portugal quase parava para ouvir a "Simplesmente Maria". O nome já diz muito: era uma história para

Um momento no Tempo

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Morreu no dia 11 deste mês, inesperadamente. Whitney Houston foi encontrada morta na banheira, numa casa de banho de um hotel. Excesso de comprimidos ou de qualquer outro produto? Seguramente, excesso de sonhos não cumpridos, de desilusões, de falta de esperança. É muito difícil lidar com a fama, com a exposição mediática. Não vou entrar em especulações sobre as causas da morte. Apenas quero expressar o meu pesar pela morte de uma grande cantora, possuidora de uma voz absolutamente única.  Esta é uma das canções que eu prefiro. One moment in time. Um momento no tempo, em que encontrou a eternidade.

Das idades do amor

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Termina hoje a maratona de textos sobre o amor que me propus apresentar nesta quinzena, assim como uma espécie de preparação para o Dia dos Namorados, o dia de S. Valentim, que se celebra amanhã.  Queria terminar com um texto especial, e nenhum melhor do que esta pequena reflexão de José Saramago sobre o amor. Haverá uma idade para o amor? Se o amor é a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, então todas as idades são certas.  Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.  

Do amor em português

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O amor expressa-se em atos, emoções, mas também em palavras. Como escolher essas palavras? Os portugueses são tímidos, no que diz respeito à expressão dos sentimentos, são contidos, têm medo de parecer parolos, ou até piegas (agora que esta palavra entrou em força no nosso vocabulário...), têm receio de ser mal entendidos, gozados, expostos. E, em resultado dessa contenção, atrapalham-se nas palavras até lhes alterarem os próprios significados. Miguel Esteves Cardoso escreveu sobre isso, com a graça e a qualidade que já lhe conhecemos. Tão difícil escolher um texto de MEC, escolher só um! Mesmo que Dom Pedro não tenha arrancado e comido o coração do carrasco de Dona Inês, Júlio Dantas continua a ter razão: é realmente diferente o  amor  em Portugal. Basta pensar no incómodo fonético de dizer «Eu amo-o» ou «Eu amo-a». Em Portugal aqueles que amam preferem dizer que estão apaixonados, o que não é a mesma coisa, ou então embaraçam seriamente os eleitos com as versões estrangeiras: «I l

Da economia do amor

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Mas, afinal, será que o amor é viável, nos países humanos? Num mundo dominado pela economia, controlado pelos mercados, qual é o valor do amor? Não é uma mercadoria transacionável, não rende juros, não desenvolve as indústrias nem os países. Ou será que não é assim? Gonçalo M. Tavares é um dos nossos escritores mais premiados, nos últimos tempos. Vale a pena ouvir o que ele tem a dizer a esse respeito. 138   A vida, é certo, não será um sítio excepcional para as paixões.   Nos países humanos, o amor mistura-se muito   com palavras equívocas.   0 fogo que existe numa lareira, por exemplo,   é um fogo servil, cultural, educado.   Uma coisa vermelha, mas mansa,   que nos obedece.   Só é natureza, o fogo na lareira,   quando, vingando-se, provoca um incêndio.   E o amor assim funciona. Mas é preferível o contrário.   139   É desarranjo de estratégias e planos,   surpresa ritmada, uma ilegalidade exaltante que não prejudica   os vizinhos.   Mas atenção, de novo: o

Das estratégias de atração

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Já se falou aqui nos exemplos dos animais, a propósito da fidelidade. Comparámos cisnes e ursos polares (a comparação vale o que vale, pois claro!). Até trouxemos aqui a louva-a-deus! Mas agora vou levar o desafio mais longe: com quem nos podemos comparar em termos de técnicas de atração? Até que ponto nos distanciámos já dos nossos primos mamíferos? Para nos ajudar, escolhi um texto de um professor universitário especializado em Bioética ou, dito de forma mais simples, alguém que passou a vida a bisbilhotar a vida privada dos animais, George Stilwell. Os grandes criativos nas estratégias de atração são as aves - é a mudança de guarda-roupa, são as exibições divinais de canto, são os deslumbrantes passos de dança, é o voo acrobático, é a construção de apartamentos de luxo, é a proteção da companheira... e mais uma infinidade de truques para conseguir alguns segundos de glória. Realmente não há comparação com os trapalhões dos mamíferos, que se limitam a urinar contra um tronco, an

Da separação

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E quando o amor se acaba? Quando chega uma separação, forçada ou intencional, prevista ou inesperada? O nosso mundo fica em ruínas para sempre... ou até ao momento em que o coração, um músculo trabalhador, recomeça a bater por outro amor. Ainda bem que é assim! Martha Medeiros é uma jornalista, escritora e poetisa brasileira, e eu gosto muito de ler os seus textos. Neste, ela fala precisamente sobre esse trauma que, provavelmente, já sacudiu a vida que quase todos nós, a separação. O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de d

Das horas extrordinárias do amor

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Hoje, para variar, escolhi um texto muito pequenino. Mas a quantidade não  tem de diminuir a qualidade e, nesse aspeto, é exemplar da rede social que hoje domina as relações sociais na internet, o Facebook. Este pequeníssima história de amor foi aí publicada na forma de Micro-Conto, através da página com o mesmo nome. Não posso prestar homenagem ao autor destas palavras, o conto não está assinado. Em poucas palavras, toda a intensidade do sentimento. Desde que ela para ali fora trabalhar que era evidente a cumplicidade entre ambos. Cedo começaram a trocar olhares e palavras doces. Naquela tarde de Abril, numa reunião a dois, trocaram os primeiros beijos. Apesar de tudo ter acontecido durante o expediente, foram horas extraordinárias. (Micro-Contos, Facebook) (Gustave Klimt "O Beijo", 1907-1908; óleo e folha de ouro sobre tela)

Das razões do amor

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Mas, afinal, amamos porquê? Porquê aquela pessoa e não a outra? Qual é o mecanismo? Há algum fenómeno químico, psicológico, hormonal, que leve ao amor? Não sei se António Damásio já nos poderá dar alguma resposta a tão antiga questão. Arnaldo Jabor, cineasta e jornalista brasileiro, tem uma teoria sobre isso que vale a pena ler. Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias

Da razão dos ursos não terem Alzheimer

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O texto sobre o amor que escolhi para hoje é provocador, tal como é provocador o seu autor, Rui Zink. Mas levanta uma questão interessante: Qual será a melhor forma de amar? Provavelmente, esta pergunta não tem apenas uma resposta, tem tantas quantas as personalidades que lhe tentarem responder. Daí que eu proponha um exercício simples. Todos conhecemos pessoas que, em matéria de amor, se assemelham ao Louva-a-deus, ao Cisne e ao Urso Polar. Qual o estilo de amor com que mais nos identificamos? Descobri, um pouco tarde, que afinal todos os meus livros são histórias de amor. Só que as daninhas estavam tão bem disfarçadas que eu próprio não tinha reparado.  O amor não salva, nunca salva, mas alguém tem uma ideia melhor?   Tão sensacional descoberta levou-me a cogitar no seguinte: e qual será a melhor forma de amar? Carente de modelos reais na vida humana, decidi procurá-los na natureza. Com a ajuda da televisão, claro, Canal Odisseia, National Geographic, Canal Panda, essas coisas

Do prazer da partilha

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Inicia-se hoje, aqui neste blogue, uma quinzena dedicada exclusivamente ao amor. O pretexto é o dia dos Namorados, que se festeja no dia 14 de fevereiro, mas é apenas isso mesmo, um pretexto, para celebrar o sentimento mais forte de que o ser humano é capaz: o Amor. Há muitas espécies de amor, maternal, filial, fraternal, mas o que aqui se comemora é mesmo esse sentimento inexplicável que faz um ser desejar outro ser, não um qualquer, mas apenas aquele, o que faz sonhar, chorar, provoca suores frios, crises de taquicardia e, eventualmente, uma sensação de felicidade e plenitude. Muito já se disse e escreveu sobre o amor. Resolvi ir buscar alguns desses textos e reproduzi-los aqui no blogue, ao longo destes dias. A escolha é minha, e portanto criticável, são textos de que eu gosto, escritos por pessoas que gosto de ler. Cada um dá uma face diferente desse sentimento. Gostava que me dessem a vossa opinião, mesmo que seja muito crítica ou negativa. Afinal, não há sentimento que provoqu