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A mostrar mensagens de outubro, 2015

Vamos outonear?

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E pronto, o outono chegou e instalou-se de vez. O frio ainda não aperta, mas vai chovendo e os dias são cada vez mais curtos. Não sou fã desta estação do ano, a diminuição da luz diária tem um efeito direto na minha disposição. Apetecia-me hibernar, como alguns bichinhos. E sei que este efeito é muito mais comum do que se pensa... Mas temos de reagir e... outonear! Encontrei esta palavra e resolvi adotá-la. Outonear, igual a ter atividades que tornem o outono mais agradável! Assim, de repente, lembrei-me de várias hipóteses! O outono é uma época excelente para passear à beira-mar, por exemplo. Há muito menos gente, entre turistas e banhistas, e podemos ter o mar e a maresia só para nós. Os serões são agora mais longos. Porque não recuperar um antigo prazer, pegar numas lãs coloridas e tricotar uma manta para as noites mais frias? Ou uma camisola para o sobrinho mais recente? Ou umas botinhas para o que vai nascer? Enfim, há aquelas tardes de domingo, chuvosas, em que só apetec

Quem matou as princesas da minha infância?

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Eram todas lindas e inocentes. Loiras ou morenas, europeias, índias ou cheias de encanto oriental, sofriam os mais horríveis tormentos, eram abandonadas, maltratadas, humilhadas, sempre sem um pensamento de vingança. No final, a sua bondade, beleza e inocência acabavam por levar a melhor sobre a maldade do mundo que as rodeava. Encontravam um principe, ou um sapo charmoso, e viviam felizes para o resto da vida. E nós também iamos felizes para a cama. Eram as princesas da Disney. A Branca de Neve e a Cinderela, a Mulan e a Pocahontas. Acompanharam a infância e os sonhos de gerações de meninas, desde a minha mãe à munha filha. As princesas da Disney eram as nossas heroínas e os nossos modelos. Descobri há pouco tempo que um artista plástico decidiu pegar nessas fantásticas princesas da nossa infância e transformá-las em personagens eróticas. Eu sei, eu sei: há fetiches de todo o estilo e feitio e isto já não é novidade. Mas, até agora, não era arte. E eu senti-me verdadeirame