Ter ou não ter feriados
Continuam as negociações sobre a redução de feriados, civis e religiosos, a implementar a partir deste ano civil. Ou talvez do próximo, já que a Igreja Católica avisou o Governo de que poderá já não haver tempo útil para alterar o calendário de festividades litúrgicas definido para este ano de 2012. Gosto tanto de um feriado como outra pessoa qualquer. E nem me passa pela cabeça tomar posição nessa controvérsia do aumento (ou não) da produtividade através da extinção dos feriados. O que realmente me deixa perplexa é o critério utilizado para escolher os feriados a extinguir. Os feriados religiosos são da responsabilidade da Igreja. Os feriados civis são da responsabilidade do governo e resultam da necessidade de festejar alguma coisa que é importante para a comunidade. E o governo optou pelo 5 de Outubro, que assinala a implantação da República, e o 1.º de Dezembro, que celebra a Restauração da Independência de Portugal. Terá tirado à sorte? O 5 de Outubro, tal como o 25 de Abril...