Eu sei que sou distraída, mas admito que só este ano me comecei a interrogar sobre a quantidade de sapos que se encontram à entrada dos mais variados estabelecimentos comerciais, desde pastelarias a supermercados, passando por lojas de moda. Já alguém reparou nisto? São sapos grandes ou pequenos, realistas ou caricaturados, de loiça, de papel, de metal, a variedade é tão grande como a imaginação humana. Confesso que de início só me interroguei sobre o bom gosto (ou a falta dele!) que presidia a certas escolhas decorativas. Mas achei que, para ser uma solução decorativa, se repetia vezes demais! Também podia ser uma mensagem relacionada com a crise, do estilo: “Agora vamos ter de engolir uns sapos!” Podia ter a ver com príncipes encantados, beijos e casamentos felizes para sempre!... Bem, acabei por perguntar a amigos e, afinal, a resposta era simples: era para afastar os ciganos! Uma simples pesquisa na internet permitiu-me perceber que os ciganos associam os sapos ao mal, ao infor...
Pois é Teresa! Por vezes apetece-nos uma janela, sobretudo quando se fecha uma porta... bj
ResponderEliminarAna
ResponderEliminarCada um tem as suas janelas... não é?
Bjs
Tal como me aconselharam, em relação à frase que me faz falta, arranja uma e coloca-a bem visível, para te lembrares desse jardim, sempre que quiseres... ele está lá... basta abri-la! :)Beijinho
ResponderEliminarBoa noite, Teresa.
ResponderEliminarDe facto cada um tem as "suas janelas".
Não obstante, o Vieira Calado, pretendia muito mais do que uma janela. A janela de Vieira Calado conduziria a um Jardim.
Na verdade, o que ele pretendia era ver um Jardim.
Precisaria ele de uma janela para imaginar um jardim?
Bj
Maré Alta
Eva
ResponderEliminarTalvez seja uma boa ideia: pôr uma janela bem visível, para quando precisar de sair a voar por aí fora!
Bjs
Pois amiga Teresa, o meu obrigado.
ResponderEliminarSó faltou a ligação...
Beijinho
Maré Alta
ResponderEliminarVieira Calado precisava de uma janela para ver um jardim. Cada um pode precisar de uma janela para atingir o seu objectivo. Pelo menos, é assim que eu vejo a janela, como o início de um caminho. Mas pode ser outra coisa. A beleza da poesia é que cada um de nós pode sentir as palavras de uma forma diferente, não é?
Bjs
Amigo Vieira Calado
ResponderEliminarAcha que eu fazia isso? A ligação está no aqui!
Ora experimente!
Bjs
Todos nós precisamos de uma janela, para gritar ao mundo as coisas boas e más, para que entre o ar e o Sol, para assim respirarmos e termos a Luz...
ResponderEliminarConcordo, Pinguim
ResponderEliminarMau é quando nem percebemos que nos falta uma janela!
Bjs
Muitos dias, ainda que em muralhas, devemos saber criar janelas, que nos mostrem a luz...beijos,chica
ResponderEliminarSou uma grande admiradora da poesia do Vieira Calado, por isso mesmo, tenho sempre receio de destruir a sua beleza, quando a traduzo.
ResponderEliminarApresentei no Círculo Literário, junto ao livro escolhido, duas poesias do Vieira Calado, que foram acolhidas com grande interesse, porque a literatura portuguesa é pouco conhecida aqui. Agora os membros querem um encontro só com poesias dele... e este é um dos poemas, que penso traduzir.
Variando um pouco o pensamento de Pablo Neruda:
ResponderEliminarEu não viajo!
Eu não leio!
Eu não gosto de ouvir música!
SÓ encontro imensa graça em mim mesma.
Queria tanto que essa nova janela a dar para um jardim se abrisse para mim. Mas nãoa vejo. Estou cansada de estar à espera, pois houve uma porta ou várias portas que se fecharam definitivamente.
ResponderEliminarMas vou imaginar que ela existe e que a hei-de encontrar.
Belo poema. Não o conhecia. Obrigada pela partilha.
Beijinhos
Todos nós precisamos, não de uma, mas de janelas. E temo-las! Umas vezes não conseguimos olhar para além, de tão embaciadas as vamos deixando ficar. Outras, nem o esforço de um pequenos gesto fazemos para as abrir!
ResponderEliminarPequeno e simples aceno, como o da Teresa (e que bem o fez!),ao abrir uma janela para a poesia!
Sabe, Teresa, acho que nós não somos terra estéril, todos podemos plantar e ver florescer o nosso jardim. Assim o queiramos.
BJS
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PS - Sugiro que escreva o aqui em itálico e lhe dê outra cor. Vai ver que o Vieira Calado (cujo blog admiro e visito amiúde)o encontrará:)
Chica
ResponderEliminarQue linda ídeia, temos de saber criar janelas, mesmo em muralhas! Só que às vezes é difícil, não é?
Bjs
Querida Natália
ResponderEliminarDesejo do fundo do coração que encontres a tua janela, a consigas abrir, e saias a voar por ela fora, no meio do teu jardim.
Bjs
Carlos
ResponderEliminarGostei tanto das suas palavras! E como são verdadeiras!
Bjs
Ematejoca
ResponderEliminarMas que boa ideia, levar a poesia portuguesa a outras paragens. Pessoalmente, acho que Portugal tem grandes poetas, talvez tenha a ver com a estrutura da nossa língua, talvez tenha a ver com o nosso temperamento um pouco nostálgico, ou as duas coisas juntas.
Quanto à brincadeira com a frase de P. Neruda, por aquilo que conheço, não me parece que só encontres graça em ti mesma. Mas isso também é preciso!
Bjs
É tão bom termos uma janela virada para o jardim...tenho uma virada para os bambús que se conservam verdes todo o ano!
ResponderEliminarBjs
Lilá(s)
ResponderEliminarBambús, gatos, um cágado... é bom termos uma janela aberta para a Natureza.
Bjs
Engraçado!...
ResponderEliminarHá dias fui aqui na minha aldeia (Braga) ver o ''Nas Nuvens'' e,... aconteceu-me o mesmo!
Pensei que a coisa era característica duma cidade do interior,... mas... pelos vistos, enganei-me!
Ouvia grgrgrgr frenéticamente... fico pelos cabêlos... sim, porque ainda os tenho e com poucas brancas!!!
António
ResponderEliminarAcho que este comentário era para o post "Pipocas", mas tudo bem, fica registado na mesma!
Bjs
Obrigada pela visita ao Eira do Sol e pelo comentário. Teresa, ainda bem que o segues e o que o achas mais solto. Era essa a intenção! Queria um espaço onde pudesse rodopiar de braços abertos com o Sol a beijar-me o rosto, ao meu ritmo e ao meu sabor. Até ao próximo raio sobre o blog amarelinho. ;-)
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