A Música anda por aí!

Graças a uma colaboração entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a música anda por aí, por Lisboa, ouve-se nos bairros, encontra-se nos museus, espera-nos nos Palácios, até nos surpreende nos Paços do Concelho. Durante todo este mês há concertos dos solistas da Orquestra. Consegui assistir a dois. Um concerto dos instrumentos de sopro, em Benfica, e outro de cordas e flauta, no Museu do Oriente. O primeiro trouxe Vivaldi, Rossini, Gounod. O segundo foi um mergulho no génio de Mozart. Nos dois casos, os concertos foram comentados pelo musicólogo Rui Campos Leitão. No seu estilo descontraído, apresentou os instrumentos, contou pormenores da vida dos compositores e do contexto social, chamou a nossa atenção para aspetos da execução musical e das peças que, de outra forma, talvez nos passassem despercebidos. Enfim, fez-me lembrar uns concertos que eram transmitidos na televisão quando eu era pequenita, comentados por um maestro que tornava tudo tão fascinante que eu o acuso, sinceramente, de ter sido um dos responsáveis pelo meu gosto pela música.


A música anda por aí. Gratuitamente. O que me parece outra excelente proposta para ocupar os nossos fins de tarde neste inverno de crise.

Comentários

  1. Desconhecia esta boa ideia posta em prática.
    Pena é que seja a horas pouco convenientes para quem mora, não em Lisboa, mas na Grande Lisboa.

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  2. Pinguim
    É sempre conveniente nos fins de semana. E a propósito, bom fim de semana.

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  3. Eis um tema que eu adoro. Música! Voltarei para ler post com todo o interesse. :)

    Obrigada pela visita e pelas palavras tão simpáticas.

    Respondendo à tua pergunta: Sim, podes colocar o poema na caixa de comentários.

    Bj

    Olinda

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  4. Se pudesse... escolhia Vivaldi.

    (O maestro que refere como "responsável" pelos seus gostos musicais seria o António Vitorino de Almeida?

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  5. Rui
    Desde há uma semana que ando a tentar lembrar-me mas acho que não era AVA. Lembro-me que tinha barbas...
    :)

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  6. Não seria o Shegundo Galarza?

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    Respostas
    1. Não era. Não me consigo lembrar. Um dia, se tiver tempo, ponho-me a ver os programas antigos da TV, no youtube...

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  7. Uma boa sugestão, Teresa! Não há motivos para nos queixarmos... Boa música, bons intérpretes e, quase por toda a parte, em Lisboa.

    Se o maestro não é António Vitorino d'Almeida, seria Manuel Ivo Cruz?

    Já agora fiquei curiosa. :)

    Bj

    Olinda

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