Só espero que os judeus façam uma parede igual a esta e com a mesma frase em Jerusalém, depois de apresentarem desculpas aos palestinianos pela maneira vergonhosa como os estão tratando há décadas.
Esta parede fica no Largo de São Domingos, onde os judeus sofreram a sua primeira grande chacina em Portugal, há quinhentos anos atrás. Assim é a História!
Há umas três semanas atrás, fui almoçar à Figueira da Foz. Não fui de propósito, fui de caminho para outros lados, mas estorricava-se em Lisboa e soube muito bem passear pela avenida marginal figueirense com uns simpáticos 26º C. Gosto da Figueira da Foz, embora nada de especial me prenda a ela, não faz parte da geografia emocional da minha vida. Assim, foi com um olhar descomprometido que caminhei pela marginal e dei comigo a pensar em Jorge de Sena. É na Figueira da Foz que se desenrola a maior parte da história do seu livro “Sinais de Fogo”. Parece-me que vejo Jorge e Mercedes sentados num banco da avenida, combinando os seus encontros. Imagino que vejo o Rodrigues a surgir detrás de um barquito, na praia de Buarcos. Vejo as barracas na praia e relembro as saborosas descrições dos comportamentos na praia e das distinções sociais a eles associadas: alugar uma barraca significava uma coisa diferente de alugar um simples toldo! E destas considerações se alimentava a burguesia portugues
Hoje fui a uma loja especializada na venda de produtos feitos de chocolate, para comprar moedas de chocolate. À saída, vi numa caixa uns pacotinhos que se pareciam mesmo com maços de tabaco. E perguntei à vendedora: "São cigarros de chocolate?" A rapariga, muito simpática, explicou-me que não, que já não havia esse produto há cerca de dois anos, que inclusivamente podiam pagar multa se fizessem e comercializassem produtos com o feitio de cigarros, charutos ou qualquer coisas que fosse fumável. Para evitar o quê? O vício? Trocámos ali umas opiniões, saltaram logo as recordações, juntaram-se mais duas pessoas. Todos tinhamos consumido furiosamente cigarros de chocolate na infância. "Lembro-me de os comprar na taberna lá da terra, o meu pai dava-me umas moeditas..." . "Eu até coleccionava os pacotinhos com as marcas!" Afinal, nenhum de nós fumava, pelo que o efeito pernicioso dos cigarrinhos de chocolate não tinha tido efeito em nenhum de nós! A vendedora até
Eu sei que sou distraída, mas admito que só este ano me comecei a interrogar sobre a quantidade de sapos que se encontram à entrada dos mais variados estabelecimentos comerciais, desde pastelarias a supermercados, passando por lojas de moda. Já alguém reparou nisto? São sapos grandes ou pequenos, realistas ou caricaturados, de loiça, de papel, de metal, a variedade é tão grande como a imaginação humana. Confesso que de início só me interroguei sobre o bom gosto (ou a falta dele!) que presidia a certas escolhas decorativas. Mas achei que, para ser uma solução decorativa, se repetia vezes demais! Também podia ser uma mensagem relacionada com a crise, do estilo: “Agora vamos ter de engolir uns sapos!” Podia ter a ver com príncipes encantados, beijos e casamentos felizes para sempre!... Bem, acabei por perguntar a amigos e, afinal, a resposta era simples: era para afastar os ciganos! Uma simples pesquisa na internet permitiu-me perceber que os ciganos associam os sapos ao mal, ao infor
Essa de dormir com a cabeça ao Sol...
ResponderEliminarUm beijo, TERESA.
Tenho pena que o indivíduo de óculos esteja a fixar a camera...
ResponderEliminarJoão, na verdade até tive medo que ele se zangasse com a fotografia... mas não se passou nada...
EliminarBeijinho.
Só espero que os judeus façam uma parede igual a esta e com a mesma frase em Jerusalém, depois de apresentarem desculpas aos palestinianos pela maneira vergonhosa como os estão tratando há décadas.
ResponderEliminarNem que seja daqui a quinhentos anos!!
Bons sonhos.
Mas tolerância não é o mesmo que aceitar todas as injustiças e preconceitos da vida, não é verdade? ;)
ResponderEliminarBeijinho, Teresa!
Um post tão curtinho, de tão poucas palavras, mas que diz tanto e que fica a pairar na cabeça muito tempo... Na minha, pelo menos, ficou...
ResponderEliminarOntem, uma grande parte do país, Lisboa incluída, mostrou que há coisas que não se toleram...
ResponderEliminarTambém já vi este mural...
ResponderEliminarE há coisas que não podemos tolerar, de facto!
Abraço
Esta parede fica no Largo de São Domingos, onde os judeus sofreram a sua primeira grande chacina em Portugal, há quinhentos anos atrás. Assim é a História!
ResponderEliminarIntolerável... assim como os muros que são referenciados aqui ( e outros que persistem igualmente).
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