Originalidades portuguesas no 1.º de maio

Hoje, na maioria das cidades da Europa e do mundo livre, os trabalhadores manifestaram-se nas ruas. Em Portugal, somos criativos e originais, por isso as manifestações decorreram nos supermercados Pingo Doce. 
A lembrar outros tempos, apenas as esporádicas intervenções da polícia, agora a impedir agressões entre clientes.


(imagem tvi multimedia)

Comentários

  1. O empresário do Pingo Doce leu Bertold Brecht e sabia que:

    "Erst kommt das Fressen, dann kommt die Moral!"

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  2. Inconcebível!
    Eu até nem condeno os compradores; aposto que até houve quem pedisse dinheiro emprestado para assim poupar algum.
    Mas o Pingo Doce devia ser boicotado, agora sem promoções, durante uma semana por todos os consumidores...

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  3. Apenas duas palavras:
    Que vergonha!!!

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  4. Uma provocação do capitalismo ao mundo trabalhador. E isto é só o início.

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  5. Ematejoca pode ser, mas país que não tem liberdade, que não tem direitos, que começa a ser impedido de lutar por eles, que está a assistir em silêncio ao roubo dos seus salários, ao espezinhar das suas conquistas, depressa ficará sem comida.

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  6. Muitos portugueses não gostam do povo alemão!!!

    Mas enquanto os alemães no dia 1 de Maio foram às ruas contra a austeridade da Angela Merkel com os países como a Grécia e Portugal, o nosso povo invadiu o Pingo Doce e, embora esteja na miséria fez compras superiores a 700€.

    O que aprendeu o povo nestes 38 anos?!

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  7. A cenoura e o burro - é disto que o povo gosta...

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  8. Esta situação é muito complexa. Compreendo as motivações do Pingo Doce, foi um bom golpe publicitário, mas não podia ser noutro dia? As pessoas, neste momento de crise, pensam é em poupar, embora ali, provavelmente, tenham gasto mais do que gastariam num mês inteiro de supermercado.
    Tudo isto me parece típico de um país de Terceiro Mundo: pessoas pouco esclarecidas, com pouco dinheiro, facilmente manipuláveis...

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    1. Concordo em absoluto contigo, Teresa. Estamos no mau caminho!

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  9. O que eu me ri a ver as notícias do caos na tv...! Eu não fui ao PD porque na semana passada atestei a despensa, sem saber que is haver esta promoção... Não fazia sentido ir buscar coisas se depois nem tinha onde as arrumar... Mas, juro, nunca pensei que desse tamanha barracada e tive pena de não ir ver ao vivo aquela agitação digna de filmes do apocalipse...lol Politiquices e jogadas e descalabros à parte, foi SUR-RE-AL!!!lol

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  10. Roubei a foto, Se se importar que a utilize, é só fazer o favor de me avisar, sim?

    Acho que ontem estas cenas de pessoas a deixarem-se manipular foram a gota que derramou o copo da minha tolerância para com o "bom povo português" : ´só tem o que merece!!

    Um bom dia, Teresa

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    1. São, não me importo nada, também roubei a foto, que é da TVI, é só colocar a autoria, como eu fiz, ok?
      Bjs

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  11. Que irritação, Teresa! Bastou o fulano acenar com umas promoções, e lá o "bom povo português" esqueceu princípios e ideais e toca a marchar para as compras! Garanto que se houve altura que tive vergonha deste povo, foi esta... :(((

    Beijocas!

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  12. Olá, creio ser minha primeira vez aqui.
    Vi a chamada no sidebar de algum amigo comum e o assunto Pingo Doce me trouxe até aqui.
    Tenho familiares por todo Portugal e este episódio foi muito falado. Entendo bem o sentimento que acometeu o povo português; os que foram às compras e os que não foram.
    Mas do que li aqui quero ressaltar uma frase: "Tudo isto me parece típico de um país de Terceiro Mundo: pessoas pouco esclarecidas, com pouco dinheiro, facilmente manipuláveis..."
    Como brasileira posso assegurar que parte disso é verdade. Parte disso.
    Abraços!

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    1. Li
      Bem vinda a este espaço. Primeiro que tudo, há zonas no Brasil que já saíram do Terceiro Mundo, não? Mas concordo e, como eu disse acima, a análise a fazer aqui é muito complexa. Também há que entender as pessoas que tentaram comprar gastando menos. Embora isso seja, por vezes, enganador. Enfim, haveria muito de que falar!
      Bjs

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  13. Oi Teresa
    Foi de fato original, já que nessa ocasião os trabalhadores sempre preferiram sair a rua pra reclamar seus direitos, mostrar alguma indignação pelo descalabro geral, ainda mais em tempos dificéis por que passam agora.De outro lado foi engraçado que ele abriu as portas , aproveitando o gancho da crise,tipo "venham e se fartam! rs
    tem uma música por aqui que diz "o povo nao quer só comida" ... Será?
    um abraço Teresa

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    1. Pois Lis, não sei. Se a comida estiver em causa, acho que passa a ser mesmo o principal. E já há muita gente por aí a passar mal.
      Bjs

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  14. Passam horas dentro de um supermercado, num dia feriado , saem de lá felizes e sem reclamar. Esperam uns minutos a mais pelo transporte público, numa repartição do Estado ou umas horas no Centro de Saúde e vão aos gritos para as televisões dizer que este país é uma vergonha.
    Tristeza!

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    1. Suponho que no Centro de Saúde ou no autocarro não lhes deram umas garrafas de azeite ou uns pacotes de leite a metade do preço. Se assim fosse, quem sabe?

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  15. Foi triste, realmente foi. Nem queria acreditar quando apareceu no Jornal da 1.
    O mais triste foi constatar que os ricos manipulam o povo como marionetas e a seu bel' prazer. Além disso, parece-me que foi só o início.

    Beijinhos

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    1. São imagens que nos incomodam, porque percebemos o que somos como povo.
      Bjs

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