Que lugar te faz sentir em casa?
(Foto: site da Câmara Municipal de Alcochete)
Eu sinto-me em casa em qualquer lugar onde possa ser eu própria. Quando chego a um sítio e pouso a mala e fecho a porta e tiro as máscaras sociais todas. Não preciso de sorrir se não me apetecer e posso gritar se me der para isso. Sinto-me em casa se não precisar de pôr maquilhagem e controlar constantemente os meus gestos e as minhas palavras. Sinto-me em casa num lugar onde possa pôr os pés em cima da mesa para ver o meu programa de televisão preferido, enquanto como bolachas, e se achar graça rio, e se me emocionar choro.
Às vezes, sinto-me em casa sentada à beira-mar, ou caminhando sem destino por Lisboa, anónima no meio de toda a gente. Gosto de me sentir uma peça especial, única, camuflada no meio da multidão!
Mas o lugar que me faz sentir mais em casa, é aquele recanto do terraço onde tenho uma mesa, duas cadeiras e um chapéu de sol, e de onde vejo a Reserva Natural do Estuário do Tejo, ao longe o próprio Tejo, vejo melros, garças e, às vezes, flamingos. As minhas cadelas estão sempre sentadas aos meus pés. Aí, sinto-me em casa.
Nada como a casa da gente.
ResponderEliminarE se não fosse na sua casa, onde seria????
ResponderEliminarObrigado por participar da Tertulia!
Home is where your heart is.
ResponderEliminarHome is where your heart is.
ResponderEliminarSempre que estamos bem parecemos estar em casa...
ResponderEliminarAbraços
Mas aí é sua casa! Então, talvez não tenha outro lugar no mundo que vc se sinta assim, não é?!
ResponderEliminarÉ mesmo difícil! Coloquei algo parecido! Vai lá ver!
Bjão!
Lindo e nossa casa é sempre nossa casa e lá é bom...beijos,chica
ResponderEliminarOlá, Tereza, prazer em conhecer! Concordo contigo: nada nos deixa mais à vontade que sermos nós mesmos! =) beijos!
ResponderEliminarO Tejo, os nossos animais, a nossa casa, o nosso país...
ResponderEliminarQuantas coisas em comum amiga.
Muito bonito o seu texto, com sentimento.
Beijinho.
alo TERESA
ResponderEliminarescreveste o mesmo que escrevi com outra palavras.
incrivel isto.
sentir o mesmo.
estar em paz consigo mesmo, pois somos,
nós mesmos,
nosso melhor amigo.
abrs
vindos do outro lado do mar,
tão longe, tão perto
bjs
RICARDO garopaba BLAUTH
Um lugar onde podemos ser nós mesmos, esse sim é nossa verdadeira casa.
ResponderEliminarBela participação...beijos.
ResponderEliminarUma casa de fazer inveja. A felicidade passa por queremos ser felizes. A natureza é parte dessa felicidade que é precisosaber encontrar.
ResponderEliminarGeorgia, Eduardo
ResponderEliminarObrigada pela visita. Já respondi nos vossos blogues.
Serena Flor, Adriana,Paula, Daniel,Nanda, Chica, Ana Paula, Nely, Ricardo
Obrigada pela visita e pelos comentários, amigos. Logo que possa, vou dar uma espreitadela nos vossos espaços, ok?
Beijinhos
Teresa
Expressodalinha
A minha casa não faz inveja, o sítio onde se situa acho que sim! Mas a felicidade é outro campeonato! Não depende dessas coisas (embora ajudem, claro!)
Obrigada pela visita
Teresa
Papagaio
Regressado das terras quentes do sul, embora não me conste que os papagaios sejam aves migratórias. Um beijinho especial
Teresa
Realmente, nada melhor que nossa casa interior.
ResponderEliminarAbraços
José Jaime
Oi Teresa, amei sua postagem. Linda mesmo, porque nos sentimos em casa quando estamos em paz não é?
ResponderEliminarAdorei sua descrição e vi todas as imagens.Deu vontade de voar até aí.
ultrabeijos da Lu
Teresa, como eu consigo seguir os teus passos e imaginar-te nos teus "cantos"... Poderia fazer-te companhia em muitos deles, pois sei que te sentes mesmo bem nesses lugares. Também já participo na Tertúlia. Vê se concordas com os meus espaços.
ResponderEliminarBjokas
Romicas
Olá Lu
ResponderEliminarObrigada pela visita e pelas palavras. Quando quiser, voe até cá. Vai ver que vale a pena
Beijinho
Romicas, minha comadre
pois se tu conheces estes recantos todos!
Bjs
Teresa
Isso que é originalidade! Falou tudo!
ResponderEliminarBelo post! É o se conhecer totalmente!
Bjs
Orgulho de Ser
Tem muitos cantos nos quais nos sentimos, à vontade, em casa. Mas tem sempre aquele que é especial, o nosso lugar preferido...
ResponderEliminarLindo post!
Abraços.
Gostei. Parabéns. Elza
ResponderEliminarTeresa, agora fez-me sentir saudade de estar sentada no muro do Castelo de São Jorge, observando Lisboa, entrecortada pelo Tejo. Engraçado, lembro-me agora que naquele dia, eu me senti em casa, como se não fosse a primeira vez que lá estivera. Um abraço do lado de cá do oceano!
ResponderEliminar"Peça especial única", essa frase fez-me lembrar um livro que li "A Invenção de Hugo Cabret" o personagem principal adorava relógios e a uma certa altura no livro ele diz: "Gosto de imaginar que o mundo é uma grande máquina. Sabes, as máquinas nunca têm peças a mais. Possuem o número e tipo exacto de peças que necessitam. Assim assumo que se o mundo inteiro é uma grande máquina eu tenho de estar aqui por alguma razão”.
ResponderEliminarJosé Luis Peixoto seu aluno??? Uau!! Adoro a escrita dele!! Os seus poemas são cheios de sentimento. Especialmente os que se referem à entidade paterna.
Gostei muito de conhecer o seu blogue e já estou a seguir.
Abraços!
Maria Augusta, Elza
ResponderEliminarObrigada pela visita e pelas palavras. Logo que puder, vou dar uma espreitadela nos vossos cantinhos, ok?
Beijinho
Teresa
Olá Sueli
Que bom sentir saudades, não é? Significa que houve coisas boas, para recordar.
Bjs
Teresa
Olá Paula
ResponderEliminarTambém tenho uma grande admiração pela escrita do José Luis Peixoto, além do carinho e do orgulho que tenho por quase todos os meus alunos.
Não conheço esse livro mas, como nós, os livros são peças únicas. Já percebi que o amor pelas palavras é um laço de união entre nós.
Bjs
Teresa
Viva, Teresa!
ResponderEliminarVim retribuir a amável visita e constatar que, bem vistas as coisas, o seu lugar preferido é... em si mesma, primeiro do que tudo.
O que, aliás, revela uma boa ordenação da vida. Se não nos sentirmos bem na pele que vestimos, como conviver em termos aceitáveis com as peles circundantes?
Voltarei, porque, tendo apreciado, vou linkar, cara vizinha.
Abraço
Ruben
Sabe, Teresa, o que mais gosto neste seu post é a simplicidade genuína de cada palavra. consegui sentir. mesmo.
ResponderEliminarbjinho e obg.
Olá Amiga,
ResponderEliminarque bom encontrar-te no mundo dos bloguistas.
Adorei o teu blogue que vou seguir com carinho, amizade e muita atenção.
Só o título é inspirador! Na verdade és tu, tal como este texto.
Beijinhos grandes
Natália, velha amiga
ResponderEliminarSão as vantagens da internet, não é? Obrigada pelas tuas palavras, fico à espera dos teus comentários.
Bjs
Teresa
bonito o teu post,da blogagem colectiva.Pois é ás vezes na nossa terra também é onde nos sentimos em casa.
ResponderEliminarEu gosto muito de Alcochete,é uma boa terra.
beijinhos
Teresa:
ResponderEliminarObrigada pela tua visita ao livro virtual das aldeias! Espero que estejas a gostar de conhecer as aldeias dos participantes desta blogagem!
E estás à vontade! Ainda tens até dia 28 para ler, com calma os textos! Obrigada por divulgar a blogagem da Aldeia da minha vida , junto dos teus leitores!
Vou colocar um link do teu blogue, como apoiante desta iniciativa! E quem sabe, possas participar na próxima blogagem que está para breve. Anunciarei mais pormenores na próxima semana!
A propósito, ja´vi que te inscreveste na blogagem "Minha música, meu momento". Encontrarmos lá!
Abraço, Susana
Teresa:
ResponderEliminarA propósito do teu lugar especial, que privilégio ter um terraço com vista para o rio Tejo! Deve ser uma paisagem fantástica que ajuda a acalmar, concerteza naqueles dias menos bons da nossa profissão ( eu tb sou professora, mas já não exerço, como te compreendo!). Pena não ter por aqui um rio ou o mar, que eu adoro! Quando posso dou uma escapadinha a Aveiro ( a mais próxima) para descarregar a energia e sentir o prazer do vento a bater na cara, ouvindo o som das ondas do mar, especialmente no Inverno. É muito relaxante!
Estar no meio da multidão incognita, por vezes também me dá vontade...mas tal só é possível quando vou a grandes cidades, como calculas.
Parabéns pela tua postagem!
Abraço, Susana
Perdão: "encontramo-nos lá".
ResponderEliminarSusana
ResponderEliminarObrigada pelas tuas palavras.
Quando quiseres experimentar o terraço, é só combinar!
Bjs
Teresa
Olá amiga. Quem tem uma vista maravilhosa a partir de casa, onde poderá gostar de estar? Assim, também eu...Brincando, mas a verdade é que o lugar onde nos sentimos melhor é normal que seja em casa, mas isso não impede outros locais, ou coisas. Gostei da sua dissertação, opinião muito concreta e própria. Tem sido uma surpresa agradável esta tertúlia, estou a conhecer "cantinhos" muito interessantes. Obrigado.
ResponderEliminarOlá Eduardo.
ResponderEliminarPartilho da sua opinião. Inscrevi-me nesta blogagem colectiva quase por brincadeira, e conheci tantas pessoas interessantes, que escrevem bem, têm ideias próprias (o que vai rareando hoje em dia) e blogues cativantes, que apetece seguir.
Só por isto, valeu a pena.
Um abraço
desculpe o atraso, mas estava impossibilitada por causa de uma cirurgia. mas já estou bem e retornei!!
ResponderEliminarparabéns pela sua participação em mais esta intrigante tertulia...
bjocas.
Oi Teresa! Desculpe a demora! Tive que viajar a trabalho e fiquei sem acesso a computador! Só agora estou conseguindo visitar e ler os "tertulianos". É um privilégio morar próximo a uma reserva natural e ter como vizinhos os flamingos e outras aves! Mas melhor ainda é poder ser a gente mesmo, com todas as nossas qualidades e até mesmo os defeitos, como metas de superação!
ResponderEliminarUm abraço; adorei a sua visita!!
Teresa,
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua visita e comentário. Desculpe o atraso na resposta mas não tenho conseguido "estar em dia" com os compromissos bloguistas!
Como referiu, o seu "sentir" é, de facto, muito semelhante ao meu!!! Desde que possamos ser nós próprios, estamos em casa.
Gostei imenso do seu post.
Beijo e volte sempre.