Originalidades portuguesas no 1.º de maio
Hoje, na maioria das cidades da Europa e do mundo livre, os trabalhadores manifestaram-se nas ruas. Em Portugal, somos criativos e originais, por isso as manifestações decorreram nos supermercados Pingo Doce.
A lembrar outros tempos, apenas as esporádicas intervenções da polícia, agora a impedir agressões entre clientes.
(imagem tvi multimedia)
O empresário do Pingo Doce leu Bertold Brecht e sabia que:
ResponderEliminar"Erst kommt das Fressen, dann kommt die Moral!"
Inconcebível!
ResponderEliminarEu até nem condeno os compradores; aposto que até houve quem pedisse dinheiro emprestado para assim poupar algum.
Mas o Pingo Doce devia ser boicotado, agora sem promoções, durante uma semana por todos os consumidores...
Apenas duas palavras:
ResponderEliminarQue vergonha!!!
Uma provocação do capitalismo ao mundo trabalhador. E isto é só o início.
ResponderEliminarEmatejoca pode ser, mas país que não tem liberdade, que não tem direitos, que começa a ser impedido de lutar por eles, que está a assistir em silêncio ao roubo dos seus salários, ao espezinhar das suas conquistas, depressa ficará sem comida.
ResponderEliminarMuitos portugueses não gostam do povo alemão!!!
ResponderEliminarMas enquanto os alemães no dia 1 de Maio foram às ruas contra a austeridade da Angela Merkel com os países como a Grécia e Portugal, o nosso povo invadiu o Pingo Doce e, embora esteja na miséria fez compras superiores a 700€.
O que aprendeu o povo nestes 38 anos?!
A cenoura e o burro - é disto que o povo gosta...
ResponderEliminarEsta situação é muito complexa. Compreendo as motivações do Pingo Doce, foi um bom golpe publicitário, mas não podia ser noutro dia? As pessoas, neste momento de crise, pensam é em poupar, embora ali, provavelmente, tenham gasto mais do que gastariam num mês inteiro de supermercado.
ResponderEliminarTudo isto me parece típico de um país de Terceiro Mundo: pessoas pouco esclarecidas, com pouco dinheiro, facilmente manipuláveis...
Concordo em absoluto contigo, Teresa. Estamos no mau caminho!
EliminarO que eu me ri a ver as notícias do caos na tv...! Eu não fui ao PD porque na semana passada atestei a despensa, sem saber que is haver esta promoção... Não fazia sentido ir buscar coisas se depois nem tinha onde as arrumar... Mas, juro, nunca pensei que desse tamanha barracada e tive pena de não ir ver ao vivo aquela agitação digna de filmes do apocalipse...lol Politiquices e jogadas e descalabros à parte, foi SUR-RE-AL!!!lol
ResponderEliminarRoubei a foto, Se se importar que a utilize, é só fazer o favor de me avisar, sim?
ResponderEliminarAcho que ontem estas cenas de pessoas a deixarem-se manipular foram a gota que derramou o copo da minha tolerância para com o "bom povo português" : ´só tem o que merece!!
Um bom dia, Teresa
São, não me importo nada, também roubei a foto, que é da TVI, é só colocar a autoria, como eu fiz, ok?
EliminarBjs
Que irritação, Teresa! Bastou o fulano acenar com umas promoções, e lá o "bom povo português" esqueceu princípios e ideais e toca a marchar para as compras! Garanto que se houve altura que tive vergonha deste povo, foi esta... :(((
ResponderEliminarBeijocas!
Olá, creio ser minha primeira vez aqui.
ResponderEliminarVi a chamada no sidebar de algum amigo comum e o assunto Pingo Doce me trouxe até aqui.
Tenho familiares por todo Portugal e este episódio foi muito falado. Entendo bem o sentimento que acometeu o povo português; os que foram às compras e os que não foram.
Mas do que li aqui quero ressaltar uma frase: "Tudo isto me parece típico de um país de Terceiro Mundo: pessoas pouco esclarecidas, com pouco dinheiro, facilmente manipuláveis..."
Como brasileira posso assegurar que parte disso é verdade. Parte disso.
Abraços!
Li
EliminarBem vinda a este espaço. Primeiro que tudo, há zonas no Brasil que já saíram do Terceiro Mundo, não? Mas concordo e, como eu disse acima, a análise a fazer aqui é muito complexa. Também há que entender as pessoas que tentaram comprar gastando menos. Embora isso seja, por vezes, enganador. Enfim, haveria muito de que falar!
Bjs
Oi Teresa
ResponderEliminarFoi de fato original, já que nessa ocasião os trabalhadores sempre preferiram sair a rua pra reclamar seus direitos, mostrar alguma indignação pelo descalabro geral, ainda mais em tempos dificéis por que passam agora.De outro lado foi engraçado que ele abriu as portas , aproveitando o gancho da crise,tipo "venham e se fartam! rs
tem uma música por aqui que diz "o povo nao quer só comida" ... Será?
um abraço Teresa
Pois Lis, não sei. Se a comida estiver em causa, acho que passa a ser mesmo o principal. E já há muita gente por aí a passar mal.
EliminarBjs
Passam horas dentro de um supermercado, num dia feriado , saem de lá felizes e sem reclamar. Esperam uns minutos a mais pelo transporte público, numa repartição do Estado ou umas horas no Centro de Saúde e vão aos gritos para as televisões dizer que este país é uma vergonha.
ResponderEliminarTristeza!
Suponho que no Centro de Saúde ou no autocarro não lhes deram umas garrafas de azeite ou uns pacotes de leite a metade do preço. Se assim fosse, quem sabe?
EliminarFoi triste, realmente foi. Nem queria acreditar quando apareceu no Jornal da 1.
ResponderEliminarO mais triste foi constatar que os ricos manipulam o povo como marionetas e a seu bel' prazer. Além disso, parece-me que foi só o início.
Beijinhos
São imagens que nos incomodam, porque percebemos o que somos como povo.
EliminarBjs