Mar
Gosto do mar.
O mar tem sobre mim um efeito tranquilizador, dormente, quase hipnótico. O mar bate nas pedras, rodopia, atira-se sobre a areia, sempre igual e sempre diferente. Sou capaz de ficar a olhá-lo e a ouvi-lo tempos sem fim. Como se tivesse um segredo sempre novo para me contar. Como se me cantasse uma melodia, sempre diferente, embora composta sempre com as mesmas notas. Sempre... Sempre...
O mar junto ao Cabo Raso, em Cascais (Fotografias de FAires)
Olá, Teresa.
ResponderEliminarTambém adoro o mar!
Por todas as razões que mencionou no texto que escreveu.
Para além dessas, o mar faz-me expandir a alma. Ou seja,aquele sentimento, através do qual, nós nos sentimos, a ser transportadas para outros mundos, outras dimensões, enfim outras vivências. Tudo isto, evolto de uma sensação íntima de paz, de profundidade e de alegria que brota de dentro de nós.
Mais, um pequeno e belo texto que acabou de escrever e de me encantar.
Teresa, quando marcamos uma data para a apresentação do seu livro?
Fico a aguardar.
Bj
Que lindo Teresa, eu também tenho muitas saudades do mar, das suas cores sobre o sol, do seu cheiro...
ResponderEliminarBeijinhos doces e um bom domingo, Ava.
Se pudesses imaginar o que sinto ao ver o mar...Adoro olhá-lo e me sinto dentro dele.Incrível!LINdo!beijos,ótimo domingo!chica
ResponderEliminarVoltei , pois vi aí ao lado, a gang das bengalinhas,rsrsr Cliquei mas não entrou em nada.,O que é isso? Adorei!!beijos,chica
ResponderEliminarO mar!
ResponderEliminarDesde que nos conhecemos, era eu um puto reguila, aluno da primária na Escola 8 em Luanda, que nos damos bem, embora o daqui seja mais irrequieto e frio do que o da terra onde nasci.
O mar, Teresa, é tudo isso e mais, muito mais. Quantas vezes, ao contemplá-lo, vejo que ele me deita um olhar terno e amigo. Noutras ocasiões provoca-me. Rasga-me a imaginação, leva-me por aventuras de viagens inimagináveis, dando-me a conhecer uma dimensão diferente. Tem sido sempre assim. Quase digo que o mar é um livro que folheio e leio com prazer.
Como gosta tanto do mar como eu, permita que lhe sugira uma experiência quando for à Ericeira, a terra de que se gosta sempre que se lá vai, pelo menos acontece comigo. Procure uma cadeira que está colocada sobre um rochedo ao lado do restaurante Furnas. Sente-se nela, fixe o mar e deixe-se viajar. Vai ver que até pela História passa. É que da Praia dos Pescadores, ali mesmo ao lado das Furnas, onde, desde há uns anos, está a tal cadeira, fugiu a família real portuguesa (D. Manuel II, a mãe Rainha D. Amélia e a avó, Rainha D. Maria Pia) para o exílio em Inglaterra. Aconteceu a 5 de Outubro de 1910. Vinda de Mafra, para onde já fora, escapando aos revolucionários republicanos, a família real, embarcou no iate D. Amélia, fugindo da revolução republicana que estalara em Lisboa e proclamara a República.
D. Manuel II não mais voltou a Portugal. Apesar de algumas tentativas de correntes restauracionistas, a República manteve-se. O monarca fugitivo acabou por morrer em Inglaterra em 2 de Julho de 1932. O Estado Novo ditatorial de Salazar autorizou a sua sepultura em Lisboa, tendo organizado funerais de estado. Os restos mortais chegaram a Lisboa a 2 de Agosto e estão sepultados no Panteão dos Braganças no Mosteiro de S. Vicente de Fora, em Lisboa.
Da última vez que lá estive contei a história à cadeira. Disse-me ela que já a conhecia, bem como a muitas outras de que um dia me falará.
BJS
Também eu, Teresa, Tb eu adoro o mar. Mas não um mas qq. É o nosso Atlântico, sobretudo quando está bravo, revolto, cinzento, perigoso, indomável. Dizem, as más línguas, que é quando ele se parece comigo...
ResponderEliminarBj
o MAR... este elemento da natureza que tem o dom de me acalmar e abraçar a minha alma. Há um fascínio inexplicável que me prende ao mar, é como um reencontro, um diálogo sem palavras...um deslumbramento que me faz bem.
ResponderEliminarTenho muitas saudades do mar de Almograve... Sinto um vazio, uma vontade de ir até lá e aí permanecer e esquecer TUDO! Uma viagem ainda adiada, para já...
Um beijinho minha amiga tão querida*
Fanny
Maré Alta
ResponderEliminarRealmente, o mar consegue despertar em nós sentimentos tão imensos como o próprio mar.
Obrigada pelas palavras :) e bjs.
Ava
ResponderEliminarO mar envolve-nos em todas as sensações, o som, as cores, o cheiro...
Bjs e bom domingo.
Chica
ResponderEliminarIsto do Gang das Bengalinhas é uma brincadeira iniciada por mim e uma amiga, mas ainda está em processo de construção :)
Quando houver novidades eu aviso-te, porque tu entras bem no grupo, não é?
Bjs
Carlos
ResponderEliminarO mar, de facto, pode levar-nos para outras dimensões. Já fui muitas vezes à Ericeira e, como calcula, sei da história do pobre D. Manuel II (sou prof. de História, mal seria!), mas nunca vi a tal cadeira. Quando lá for, prometo procurar a cadeira e depois digo-lhe o que ela me contou :)
Bjs
Ana
ResponderEliminarBravo, indomável... não é que as más línguas são capazes de ter razão? :):)
Bjs e bom domingo, minha alma indomável!
Querida Fanny
ResponderEliminarTem calma, estás quase a megulhar no deslumbrante mar do teu Almograve.
Bjs
Vi o mar pela primeira vez tinha 7 anos. Fiquei muda, sem palavras. Nunca vira tal coisa, nem em imagens (nos montes não havia muitos livros e poucos eram os que tinham o privilégio de já o ter visto para contar como era). Era tão diferente das planícies, dos cabeços e das searas que conhecia, mas apaixonei-me por ele naquele instante.
ResponderEliminarFoi na Costa da Caparica, no Parque de Campismo da GNR. Caminhava ansiosa pelo caminho de terra que dava acesso à praia e antes de subir a ladeira que me daria a conhecer tal imensidão, lembro-me de sentir o cheiro e de ouvir a rebentação das ondas, sem saber que som era aquele. Assim que cheguei ao cimo do carreiro, não tenho a certeza, mas creio que o meu coração deixou de bater naquele instante. Era absolutamente magnífico!
A seguir ao meu amado Alentejo, é seguramente a minha maior paixão. Se o campo é o meu berço, o mar é a mão que o embala.
Beijinho :)
O MAR,
ResponderEliminarÉ lindo quando está bravo e lindo quando está calmo...
Hipnotisa!
xx
Tens lá uma foto nostálgica....
Helga
ResponderEliminarQue bonita, a tua história de encontro com o mar!
Obrigada por partilhares.
Bjs
Papoila
ResponderEliminarJá fui ver :)
Bjs
Teresa,
ResponderEliminarDurante minha adolescência, eu vivia a tomar banho de maar, mas sem contemplá-lo.
Hoje, não aprecio tanto o banho de praia; o que gosto mesmo é de ver as águas do mar.
Beijos e ótima semana pra você.
Valdeir
ResponderEliminarIsso só significa que crescemos, não é? Passamos a apreciar as coisas de outra maneira.
Bjs
Oi Teresa
ResponderEliminarO mar exerce esse poder de inebriar , olhamos , olhamos e apesar de só vermos águas em movimento parece que um mundo se descortina , alarga os horizontes, é bem mágico.Também aprecio essa grandeza!
Fiquei curiosa como a Chica quanto a Gang das Bengalinhas e clikei também pra votar no TOP BlOG e nao abriu. explica aí,ok?
boa semana
beijinhos
Lis
ResponderEliminarColoquei ali o TOP BLOG porque achei graça ter sido indicada, mas não posso concorrer porque não tenho endereço sediado no Brasil.
Quanto ao Gang das Bengalinhas, já respondi à Chica. Quando houver novidades, aviso-te logo.
Bjs
O mar, sempre o mar, que nos tranquiliza com o ritmo das suas ondas.
ResponderEliminarO mar que nos transporta para o sonho...faz-nos tão bem!
Um beijinho com cheirinho a maresia ;-)
Fê
É impossível não se gostar do mar; e recordá-lo nos versos da grande poetisa que foi Sophia é já um reconforto.
ResponderEliminarFê
ResponderEliminarNão há melhores beijinhos do que os que trazem o cheiro a maresia.
Obrigada :)
Pinguim
ResponderEliminarFelizmente, somos um povo de poetas e muitos deles cantaram o mar.
Bjs
Sinto algo de muito semelhante! O mar revolto acalma-me. Tenho-o aqui bem perto o que me seduz imenso...
ResponderEliminarAbracinho
Maria Teresa
ResponderEliminarPartilhamos então a sedução do mar. Por mim, revolto ou calmo, não perde o seu encanto.
Bjs
O mar imenso, tem esse poder mágico de provocar em nós o encontro da nossa natureza, no confronto com a sua.
ResponderEliminarTambém eu adoro o mar!
Beijinhos
Maria João
ResponderEliminarTalvez seja isso mesmo, a nossa natureza confunde-se com a do mar.
Bjs
Tão perto do meu Rochedo!
ResponderEliminarCarlos
ResponderEliminarNão sabia, mas fico feliz :)
Bjs
Como gosto dele também, tantas vezes o procuro, que poder ele tem sobre mim!
ResponderEliminarBjs
Lilá(s)
ResponderEliminarQue poder ele tem sobre todos nós!
Bjs
Teresa que bom que gostou da manhã a desabrochar, em pássaros.
ResponderEliminarSão "achados" nas leituras que vou fazendo.
São nossos e dos poetas autores, fique sempre à vontade , nossas trocas permanecem .
Não há beleza num só olhar , levemos nossas manhãs pra desabrochar outros corações rs
deixo abraços
Tenho com o mar...desde miúda...uma relação de amor/namoro sempre constante...Há segredos mergulhados nas suas águas...há sonhos, que vão e veem com a maré... e estendo-me a seu lado quando ele se espraia na areia dourada...
ResponderEliminarBeijos salpicados de espuma.
Graça
Antes de ir com o alho porro na mão a atacar os portuenses na Noite de São João, deixo um desafio e um selo (uma mulher vestida de azul)no "ematejoca azul".
ResponderEliminarO selo não tem nada a ver com o desafio. Queria oferecer esse selo a todos os meus leitores, quando o "ematejoca azul" completou os 2 anos. Tentei escrever nele o nome do blogue, mas não consegui. Ofereço-o agora, mesmo sem nome, para não te esqueceres do blogue "ematejoca azul". durante a minha estadia na cidade invicta.
Volto. Até quando?...