Tudo pode dar certo!
Confesso que sou fã do Woody Allen desde o primeiro filme que vi deste actor/realizador/comediante. Creio que estava na Faculdade e o filme foi "O Inimigo Público número Um" ou "O ABC do Amor". Desde aí tentei não perder nenhum. Houve uma fase mais conceptual, de menos interacção com o público, mas os seus últimos filmes são, novamente, daquele humor sarcástico e atabalhoado a que Woody Allen nos tinha habituado.
Agora, Woody volta a filmar em Nova Iorque, o seu caldo de cultura, o lugar que ele conhece e retrata como ninguém. Neste filme, mostra-nos a sociedade tal como ela hoje se tenta organizar, procurando novos esquemas familiares que dêem resposta às novas questões sociais. O protagonista do filme é Boris, um físico brilhante e desiludido com a vida - confesso também que tive saudades de ver Woody Allen a representar, este era um papel feito à sua medida. Boris põe tudo em causa, num desencanto que espelha uma sociedade que viu ruir os grandes ideais políticos ou religiosos, sem conseguir encontrar outros que lhe pudessem fornecer um sentido. No final, a mensagem que Boris deixa, e que é a principal ideia que fica do filme, é a de que devemos agarrar todas as hipóteses de felicidade, venham elas embrulhadas como vierem.
É um filme com um diálogo brilhante, bem à maneira de Woody Allen, a fazer lembrar, não os últimos filmes que fez, mas os seus clássicos, "Manhattan" ou "Annie Hall". E não falta o humor, a ironia, a análise social, os gags e os trocadilhos, tão típicos de Woody Allen, e que nos fazem dar umas boas gargalhadas e sair do cinema ainda a sorrir.
Outra coisa que temos em comum, minha cara Teresa, eu ADORO o nosso Woody!!!
ResponderEliminarVou voltar para deixar um comentário à medida da grande fã que sou, mas neste momento estou mais morta do que viva - o Carnaval Branco deu cabo de mim.
Düsseldorf helau!
Pode ser um bom filme esse!Boa dica!beijos,tudo de bom,chica
ResponderEliminarEmatejoca
ResponderEliminarVolta quando quiseres, é sempre bom falarmos das coisas de que gostamos.
Bjs
Chica
ResponderEliminarPode crer. Vale a pena ver, mesmo.
Bjs
Woody Allen, claro!
ResponderEliminarNão sou fã (dificilmente me considero fã do que quer, ou quem quer que seja! É mau feitio meu. Eu sei! :))], mas vale sempre a pena ver.
Ainda não fui ao Whatever Works, mas tenho-o debaixo de olho, embora o último que vi de Woody Allen me tenha desiludido. Falo de Vicky Cristina Barcelona. Pareceu-me que Woody "resvalou".
Bjs
Carlos
ResponderEliminarEsse filme não era bem um Woody Allen, tal como o Spot (de que eu até gostei!). Não sei porque é que ele tentou essas experiências europeias, não é a praia dele, fica sempre um sabor a cliché. Este filme é mais fiel ao que de melhor ele fez. Na minha opinião, claro.
Bjs
Eu sou fã! Principalmente dos primeiros. Mas curiosamente, adorei o Vicky Cristina Barcelona!!!!Este.. só pelo trailer parece mesmo bom.... it's on my list!!!!!!:)Beijinhos
ResponderEliminarOlá a todos os que "passam" por aqui.
ResponderEliminarVi o filme, recomendei-o e, como ninguém, a Teresa soube transpor para a escrita aquilo que sentimos ao ver esta "obra".
Na altura em que o vi, estava em convalescença, com um golpe no pescoço de um lado a outro, devido a uma intervenção cirúrgica. Não podia rir... Mas chorava. As gargalhadas que o corte no pescoço me obrigava a calar eram compensadas pelas lágrimas que escorriam pela cara abaixo.
Vale mesmo a pena!!
Woody Allen, Woody Allen... um dos meus grandes ídolos do tempo de estudante...
ResponderEliminarlembro-me de ter sido feito um ciclo de cinema no nosso magnífico Teatro Circo em Braga, aí por volta de 1988... vi tudo; mesmo os filmes mais obscuros que ele na época realizava, com um tipo de humor que a gente só ria passado duas horas :)
E, curiosamente, há muito tempo que não vejo nada dele... desleixei-me, é o que é.
Mas não esqueço alguns dos seus filmes: Ana e as suas Irmãs foi talvez o que mais me marcou. Ah, e a rosa púrpura do Cairo, em que o personagem principal sai do écran para a vida real ;)
lindo...
Eva
ResponderEliminarNão digo que não gostei dos filmes europeus dele. Mas acho que ele é mesmo bom é a retratar Nova Iorque e os nova-iorquinos e toda aquela bagunça cultural e intelectual, que eu, por acaso, adoro.
Bjs
Ana
ResponderEliminarTambém, que ideia ir ver uma comédia quando se tem o pescoço cortado. Só te lembrava a ti!
Mas, quanto ao filme, vale a pena ir ver, sem dúvida.
Bjs
Olá Manuel
ResponderEliminarLembraste duas obras-primas do Woody Allen: Ana e as suas Irmãs e a Rosa Púrpura do Cairo. Gostei de ambos, como de quase todos, tirando alguns da tal fase obscura, que eram só chatos! A Rosa Púrpura do Cairo revi há pouco tempo, é um filme belíssimo, que não passa de moda, com a Mia Farrow no seu melhor!
Bjs
Um dos melhores filmes do Woody Allen é para mim "Match Point", que foi filmado em Londres. Ele não precisa de Manhattan para realizar grandes filmes!!!
ResponderEliminarJá me garantiram que é o melhor Woody Allen dos últimos anos...
ResponderEliminarematejoca, "Match Point" é realmente um filme muito bonito, com um enredo daqueles que fazem a gente sorrir da primeira à última cena; não dá para "gragalhar" mas é todo ele boa disposição e beleza.
ResponderEliminarA verdade é que já nem me recordava de ter visto esse filme. Isto porque acho que ele representa um certo "aburguesamento" do Woody Allen. Não sei se estou a ser saudosista mas acho que os mais antigos tinham outra profundidade, um humor mais interventivo, mais cáustico. Match Poit pareceu-me um tanto "light"...
Amigos
ResponderEliminarHá bocado, quando escrevi "Spot", na verdade era "Scoop". Isto já deve ser da idade.
Ematejoca
Pronto, também gostei, tal como dos outros filmes europeus. Mas, para mim, Woody Allen a sério é o dos primeiros filmes, com um tipo de humor diferente, que ele agora retoma.
Quando vires, dá-me a tua opinião, ok?
Bjs
Pinguim
ResponderEliminarAcho que sim, pelo menos na minha opinião, é o velho Woody Allen, no seu melhor. Só tenho pena que não tenha sido ele a desempenhar o papel de Boris (o velho físico, não o teu gato).
Bjs
Já vi todos os filmes de Woody Allen, gostando especialmente dos filmes no seu meio-ambiente: Manhattan!
ResponderEliminarTodavia o "Match Point" não é um filme bonito, é sim, G E N I A L! A bola tanto pode cair no lado certo como cair no errado... filosofia da vida tipo Woody.
Woody Allen é completamente a minha praia! Amo de paixão, todas as facetas dele, desde aquela humor mais directo de A república das bananas, ou Ladrões de Bairro até aos mais experimentais como Alice, passando pelos eternos Manhattan, Rosa Purpura do Cairo e Ana e as suas Irmãs, e não esquecendo claro o mais consensual Match Point. Amei cada um deles, estes e todos os muitos outros que ficam por mencionar (não esquecer que este homem tem uma das mentes mais ferteis em termos de escrita/realização. Este último ainda não vi, mas claro que está na calha, e com enormes expectativas uma vez que ele escolhe como protagonista/aliado o Sr. Larry David (faço uma vénia).
ResponderEliminarMel
ResponderEliminarJá percebi que ainda viste mais filmes do Woody Allen, por isso não posso discutir contigo. Só uma coisinha: o Larry David está excelente, claro, mas eu gostaria de ver o Woody Allen a fazer esse papel.
Bjs