O modo como eu olho para o mundo, as viagens, os livros, as coisas...
O urso
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Vale a pena ver este video. Porque acredito que o amor de mãe é a força mais poderosa do mundo. Porque concordo com o ditado judeu "Deus criou as mães porque não podia estar em todo o lado ao mesmo tempo." Porque sim.
Há umas três semanas atrás, fui almoçar à Figueira da Foz. Não fui de propósito, fui de caminho para outros lados, mas estorricava-se em Lisboa e soube muito bem passear pela avenida marginal figueirense com uns simpáticos 26º C. Gosto da Figueira da Foz, embora nada de especial me prenda a ela, não faz parte da geografia emocional da minha vida. Assim, foi com um olhar descomprometido que caminhei pela marginal e dei comigo a pensar em Jorge de Sena. É na Figueira da Foz que se desenrola a maior parte da história do seu livro “Sinais de Fogo”. Parece-me que vejo Jorge e Mercedes sentados num banco da avenida, combinando os seus encontros. Imagino que vejo o Rodrigues a surgir detrás de um barquito, na praia de Buarcos. Vejo as barracas na praia e relembro as saborosas descrições dos comportamentos na praia e das distinções sociais a eles associadas: alugar uma barraca significava uma coisa diferente de alugar um simples toldo! E destas considerações se alimentava a burguesia portugues...
Eu sei que sou distraída, mas admito que só este ano me comecei a interrogar sobre a quantidade de sapos que se encontram à entrada dos mais variados estabelecimentos comerciais, desde pastelarias a supermercados, passando por lojas de moda. Já alguém reparou nisto? São sapos grandes ou pequenos, realistas ou caricaturados, de loiça, de papel, de metal, a variedade é tão grande como a imaginação humana. Confesso que de início só me interroguei sobre o bom gosto (ou a falta dele!) que presidia a certas escolhas decorativas. Mas achei que, para ser uma solução decorativa, se repetia vezes demais! Também podia ser uma mensagem relacionada com a crise, do estilo: “Agora vamos ter de engolir uns sapos!” Podia ter a ver com príncipes encantados, beijos e casamentos felizes para sempre!... Bem, acabei por perguntar a amigos e, afinal, a resposta era simples: era para afastar os ciganos! Uma simples pesquisa na internet permitiu-me perceber que os ciganos associam os sapos ao mal, ao infor...
F ui convidada para fazer uma comunicação sobre (imaginem!) O Gato na História . No meio das minhas pesquisas na internet por umas fotografias engraçadas de gatos para embelezar a apresentação, encontrei esta imagem. Achei muito interessante e fiquei a pensar no que ela significa. Hoje em dia, somos massacrados pelo peso da imagem. Vivemos no império da aparência, em que a pergunta omnipresente parece ser: o que pensam os outros de mim? Segundo os estudos que estão sempre a enfiar-nos nos ouvidos, a imagem condiciona o sucesso profissional, a selecção do parceiro sexual, a vida social, e por aí fora. Mas há outra pergunta tão ou mais importante do que essa: o que é que eu penso de mim próprio? Que imagem é que eu tenho de mim? Quando, de manhã, me levanto e me olho no espelho, o que é que eu vejo (além de alguém com ar obrigatoriamente estremunhado)? Vejo um vencedor ou um vencido? Tenho confiança nas minhas capacidades? Acho que consigo ultrapassar os desafios que cada dia tr...
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